segunda-feira, 28 de maio de 2018
Atividade de Revisão - 6º Ano
Atividades de Revisão do 6º Ano:
Conteúdos:
https://goo.gl/forms/AI74ZDGEftk9hDBW2
Conteúdos:
- O que é História?
- Pré-História
- Mesopotâmia
- Egito
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Análise documental - O Estandarte de Ur (Mesopotâmia)
O Estandarte de Ur
O Estandarte de Ur foi produzido por artesãos sumérios entre 2600 a.C. e 2400 a.C. Hoje, ele está no Museu Britânico, em Londres, Inglaterra. Trata-se de uma caixa de madeira coberta por mosaicos.O Estandarte de Ur foi encontrado nas escavações da maior sepultura do Cemitério Real, na cidade de Ur, no que hoje é o sul do Iraque. Quando descoberto, estava apoiado no ombro direito de um cadáver. Por isso, pensou-se que poderia ser um estandarte usado em procissões ou guerras. Daí seu nome. Mas até hoje não se sabe, exatamente, qual era sua função. Os painéis principais s‹o conhecidos como "Paz"(analisado anteriormente na imagem condutora) e "Guerra", reproduzido abaixo. Estas cenas representadas refletem o poder econômico e militar dos sumérios.
segunda-feira, 21 de maio de 2018
7º Ano - TAREFA DO DIA 21/05 - Igreja Medieval (Crise e Reorganização)
Tema: Igreja Medieval - Crise e reorganização.
domingo, 20 de maio de 2018
6º Ano - Antigas Civilizações - Os Hebreus
A palavra ‘hebreu’ significa ‘gente do outro lado do rio’, nesse caso o rio Jordão. Os hebreus tinham origem semita e seguiam o judaísmo. Sua história tem início 2000 anos a.C. e é contada no Antigo Testamento. O judaísmo pode ser definido como a religião hebraica que ainda espera um Messias. O cristianismo tem em Jesus Cristo a figura desse esperado Messias. Eles acreditam que o Messias chegará para conduzir a sociedade à salvação eterna.
Esse resumo dos hebreus mostrará os principais fatos e características desse povo. Eles se localizavam na região da Palestina. A civilização hebraica teve grande influência na civilização atual, principalmente na religião. O judaísmo contribuiu para o cristianismo e para o islamismo.
Segundo relatos da Bíblia, Deus determinou que Abraão abandonasse o politeísmo e seguisse para Canaã, atual Palestina. Jacó, neto de Abraão, teve doze filhos que deram origem às doze tribos que formavam a civilização hebraica.
No ano de 1350 a.C. os hebreus fugiram da escravidão que enfrentavam no Egito. Eles foram liderados por Moisés e viveram a famosa abertura do Mar Vermelho, narrada na Bíblia. Foram quarenta anos pelo deserto, a espera de um sinal de Deus permitindo o retorno à Canaã.
Êxodo se refere ao momento em que a civilização hebraica deixou o Egito e seguiu para Canaã. Deve-se lembrar que é preciso ir além desse resumo dos hebreus, visto que diversos fatos da sociedade contemporânea tem sua base na história hebraica.
Em 1010 a.C. as tribos foram unificadas e a sociedade de uniu em torno de um rei. Os hebreus unificaram a lei e elegeram juízes para cumprir o correto seguimento do estabelecido. A monarquia hebraica foi estabelecida após um século de luta contra os filisteus.
Saul foi o primeiro monarca, mas acabou cometendo suicídio, logo substituído por Davi. O rei Davi foi responsável pelo crescimento do comércio. Ele nomeou a cidade de Jerusalém como capital da monarquia. Os patriarcas acabaram virando aristocratas, após todas as mudanças pelas quais a sociedade hebraica passou.
Os hebreus construíram diversos templos e alcançaram seu auge sob a liderança de Salomão, filho do rei Davi. As construções elevavam os valores dos impostos e complicavam a vida dos camponeses. Ou seja, dentro deste resumo dos hebreus, podemos sintetizar que eles passaram por três fases: fase dos patriarcas, fase dos juízes e fase dos reis.
Na política, os principais líderes foram Salomão, Davi, Sansão, Gedeão, Samuel e Saul. Os hebreus se espalharam em diversos países após a Diáspora. Foi então que eles começaram a compartilhar seus conhecimentos e sua cultura e influenciar outras civilizações.
Durante o reinado de Adriano, imperador romano, a sociedade hebraica passou pela segunda Diáspora, no ano de 136. Logo após, os hebreus foram expulsos da Palestina.
Sociedade
Os hebreus se dividiam em diversos clãs patriarcais e podem ser considerados semi-nômades. Eles se dedicavam à criação de gado. As mulheres deviam criar os filhos e cuidar da casa, enquanto os homens lideravam os clãs e eram responsáveis pelo sustento da família.
Antes de se fixar na Palestina, a civilização hebraica era originalmente formada por pastores nômades, que estavam sempre se locomovendo em busca de terras mais férteis. Eles se dedicavam à criação de ovelhas e cabras e todos os bens pertenciam a todos os membros do clã.
Já na Palestina, os hebreus mudaram seus hábitos e desenvolveram a agricultura e o comércio. Logo se tornaram sedentários. A escolha do local foi estratégica. Apesar da terra pouco fértil e da falta de água para irrigação, a região era ponto de passagem entre África e Ásia, por isso era alvo de disputa. Terras e bens viraram bens individuais e não mais coletivos. A sociedade hebraica acabou se dividindo, tendo comerciantes ricos de um lado e camponeses pobres.
Características
• Sociedade baseada na religião;
• Cultura monoteísta;
• Esperavam a vinda de um Messias;
• Os chefes de família também eram militares, juízes e sacerdotes;
• Pregavam o amor ao próximo como conceito moral;
• A Páscoa era uma das principais festas;
• Os patriarcas possuam o poder dentro dos clãs;
• Cultivavam cereais;
• Abraão nasceu em Ur, na Mesopotâmia;
• Contribuíram para a literatura, a música, o direito, a arquitetura e as artes plásticas;
• A cultura hebraica teve influência de civilizações mais antigas, principalmente egípcios e mesopotâmicos;
Mandamentos
Foi na época da sociedade hebraica que o mundo teve conhecimento dos 10 mandamentos enviados por Deus para Moisés, no momento em que os hebreus atravessavam o deserto do Sinai. O texto era a principal orientação para a civilização hebraica. A conhecer:
1. Amar a Deus sobre todas as coisas;
2. Não clamar o nome de Deus em vão;
3. Guardar domingos e festas cristãs;
4. Honrar pai e mãe;
5. Não matar;
6. Manter a castidade;
7. Não roubarás;
8. Não levantar falso testemunho;
9. Não cobiçar a mulher do próximo;
10. Não cobiçar as coisas alheias.
Retirado de:
6º Ano - Antigas Civilizações - Fenícios
Os Fenícios (Cananeus)
Conhecer civilizações antigas é muito importante para entender o processo de desenvolvimento das sociedades, até chegarem a ser como conhecemos hoje. Agora você vai saber tudo sobre os fenícios, um povo que estabeleceu na região da Fenícia, que corresponde ao atual Líbano. Eles realizaram muitas contribuições, sendo que, provavelmente, a mais importante e mais lembrada de todas é o emprego do alfabeto.
História e características principais
Os fenícios eram um povo de origem e língua semítica, oriental, que se firmou por volta do ano de 2.500 a.C. na costa mediterrânea, uma faixa bem estreita de pouco mais de 30 quilômetros de largura entre o Mar Mediterrâneo e montanhas que hoje pertencem ao Líbano. No início, foram muito influenciados pela Babilônia, que ficava próxima.
Por volta do ano de 1.800 a.C., quando os egípcios começam a estender seus domínios pelo Oriente Médio, eles dominam a região da Fenícia, que permanece submissa a eles por muitos anos. Estima-se que os fenícios tenham conquistado a sua independência do Egito por volta de 1.100 a.C. e foi aí que se consolidaram como os maiores comerciantes e marinheiros da antiguidade.
Sim, eles se destacaram nessas duas atividades, como comerciantes e marinheiros. Vários fatores contribuíram para que isso acontecesse:
• O solo da região que ocupavam não era fértil, inviabilizando a agricultura e o pastoreio, que eram atividades mais comuns na época;
• Viviam muito próximos do mar;
• Já realizavam trocas agrícolas com os egípcios, ganhando experiência;
• Estavam bem localizados em uma região de encruzilhada de rotas comerciais;
• Onde viviam, o cedro era muito comum, madeira excelente para a construção de navios;
• As suas principais cidades (Ugarit, Sidon, Tiro e Biblon) tinham excelentes portos.
Agora que já sabemos sobre as atividades econômicas da Fenícia, vamos abordar seus aspectos políticos e sociais: ela era subdividida em cidades-estados (as principais foram citadas acima) que eram autônomas e tinham seus governos independentes. Um rei governava e o seu poder era transmitido por hereditariedade. Algumas cidades eram administradas por um conselho de anciãos.
Era comum que as cidades entrassem em guerra entre si, principalmente pela disputa de novos mercados para comercializar os produtos.
A posição social dos indivíduos, na maioria das cidades, dependia da sua condição econômica, e os comerciantes marítimos se sobressaiam. A administração das cidades e o comércio exterior eram totalmente controlados por esses mercadores e pelos sacerdotes. A camada de trabalhadores livres era composta por artesãos, pescadores, camponeses, pequenos comerciantes e marinheiros. Não havia muitos escravos e os que existiam eram empregados em tarefas domésticas.
Em relação à religiosidade, os fenícios mantiveram a crença em deuses adorados pelos semitas e que, na verdade, eram considerados por praticamente todos os povos da Ásia Antiga. Esses deuses incluíam tanto divindades terrestres quanto celestes. Portanto, eram politeístas.
Cada cidade tinha um Baal, que era como se fosse um “senhor dos deuses”. Os habitantes da Fenícia tinham o hábito de realizar sacrifícios de animais para acalmar as suas divindades e, em alguns casos, também sacrificavam seres humanos e até os próprios filhos. Conta-se que, certa vez, 200 bebês recém-nascidos foram jogados ao fogo ao mesmo tempo, ou seja, sacrificados para os deuses.
Alfabeto fenício
Vamos estudar agora uma das maiores características dessa civilização, que foi justamente o desenvolvimento de um alfabeto.
Como já dissemos, os fenícios eram grandes navegadores e isso já exigia que possuíssem conhecimentos complexos, na área de astronomia e de cartografia, por exemplo. E justamente por meio desses saberes, eles conseguiram sistematizar uma escrita, que foi o primeiro alfabeto fonético da história. Era composto por 22 caracteres diferentes, ou seja, 22 letras, sendo que cada uma delas correspondia a um som específico, por isso que o chamamos de alfabeto fonético.
A partir da combinação desses caracteres, era possível formar palavras. Se compararmos essa ideia com os hieróglifos usados pelos egípcios, fica muito claro que essa civilização conseguiu deixar a comunicação muito mais prática e dinâmica!
Mas, por que eles se empenharam na tarefa de sistematizar uma escrita? É muito simples: como a base da economia fenícia era o comércio, sustentado pelas navegações, eles tinham muito contato com diversos povos e precisavam se comunicar com eles de uma forma eficiente, para concretizar as suas transações comerciais. Então, a necessidade acabou pressionando-os a criar esse alfabeto.
Muitos anos depois, os gregos captaram o alfabeto fenício e o aprimoraram, acrescentando outras letras além das 22 que já existiam. E como sabemos, o alfabeto grego deu origem ao latino que, por sua vez, é ponto de partida para a linguagem que nós brasileiros utilizamos hoje.
Sendo assim, podemos dizer com toda a tranquilidade que a civilização fenícia realmente contribuiu com o mundo moderno, seja por meio dos seus conhecimentos em comércio e navegação ou pela criação do alfabeto.
No século V, a Macedônia dominou a Fenícia, que deixou de existir como unidade e se transformou em colônias.
Retirado de:
terça-feira, 15 de maio de 2018
8º Ano - A crise do Antigo Regime e o Iluminismo
A Europa do Antigo Regime
Durante o Antigo Regime o absolutismo era a forma típica de governo que predominava na Europa. Salvo algumas exceções, como as cidades do Norte da Itália (repúblicas oligárquicas), a República das Províncias Unidas dos Países Baixos (república oligárquica), a Polônia (monarquia cujo rei não dispunha de plenos poderes) e o Sacro Império Romano-Germânico (federação de estados alemães com um imperador que não dispunha de autoridade efetiva).
Em relação ao aspecto econômico, a agricultura na Europa ainda era a atividade predominante, sendo marcante a intervenção do Estado na economia. Esta prática ficou conhecida como o mercantilismo.
A sociedade europeia no período do Antigo Regime era uma sociedade estamental, ou seja, estava organizada em camadas (ordens, estados ou estamentos) De modo que a primeira camada era composta pelo clero, a segunda pelos nobres, e a terceira (Terceiro Estado), pelo restante da sociedade. No entanto, os burgueses estavam em ascensão.
Originalmente, a palavra burgues, designava aquele que habitava os burgos, centros urbanos formados a partir da Baixa Idade Média. Com o tempo, os burgos cresceram e devido ao seu dinamismo comercial, se transformaram. Ocorre então, a formação de corporações dedicadas ao comércio, ao transporte marítimo e às finanças. De maneira que a burguesia se destacou dos demais indivíduos do Terceiro Estado e a palavra passou a representar àquelas pessoas que se dedicavam com exclusividade às atividades ligadas à produção, ao comércio, aos transportes e à atuação bancária.
Contudo, mesmo com sua ascensão, a burguesia deveria agora conquistar seus direitos. Pois na época do Antigo Regime, toda a riqueza produzida e recolhida pelo Estado era direcionada aos privilégios dos dois primeiros estamentos (clero e nobreza). Essa injustiça gerou conflitos e o Estado passou a gastar mais do que arrecadava. Para suprir as demandas dos clero e da nobreza os reis buscaram aumentar os impostos sobre o terceiro Estado (povo e burgueses) ampliando ainda mais a distância entre pobres e ricos.
Neste momento, as diferenças entre as ordens eram gritantes. Em termos políticos surge um movimento de oposição ao Antigo Regime, formada por pensadores que defendiam ideias liberais (igualdade perante a lei e na cobrança de impostos), condenavam o poder absoluto dos reis e tinham como propostas de formas representativas de governo. Este movimento ficou conhecido como o Iluminismo.
O Iluminismo "Época das Luzes"
O iluminismo foi um movimento político, cultural e intelectual que surgiu na França e se espalhor pela Inglaterra e depois por toda a Europa do século XVIII. Os iluministas eram pensadores que buscavam "iluminar as ideias" com o uso da razão e da ciência aplicando suas teorias nas instituições políticas e sociais da época moderna e estavam convencidos de que, se as “luzes da razão” fossem aplicadas, o resultado seria o bem-estar de toda a humanidade. Estes filósofos ressaltavam em suas obras o combate a abusos e preconceitos decorrente do antigo regime.
Dentre os inúmeros filósofos da época, destacamos:
John Locke, o "pai do liberalismo". Criticava a teoria de divina do poder real. Para Lock o povo é soberano e este poder não estava no Estado.
Montesquieu, acreditava na divisão dos poderes e nas outras formas de representar o poder do Estado (monarquia, republicanismo e despotismo). Em suas obras destaca-se a importância da divisão do poder do Estado em três partes (Legislativo, Executivo e Judiciário) para que não ocorra a centralização do poder.
Voltaire, o crítico das religiões. Segundo este filósofo, a igreja abusava de seu poder como instituição interverindo no sistema político.
Jean-Jacques Rousseau, defendia a ideia que o homem nasce bom, a sociedade que o corrompe."Para existir harmonia e bem-estar, deveria haver uma nova sociedade, na qual cada um, em vez de submeter-se à vontade de outrem, obedeceria apenas a uma chamada “vontade geral”, que o homem reconheceria como sua própria vontade. Como isso ocorreria? A partir de um acordo racional entre os homens, o famoso Contrato Social." (Guia do Estudante).
Além dos teóricos do Iluminismo existiam também os enciclopedistas (Diderot e d'Alembert) responsáveis por reunir todo o conhecimento humano em enciclopédias. Este foi um meio de vulgarização científica que organizou de forma sistemática os progressos da época disponibilizando ao público. Desta maneira, a ideia principal da produção das enciclopédias era disseminar que a "razão é o juiz supremo de todas as crenças humanas."
Fontes:
https://www.suapesquisa.com/biografias/john_locke.htm
https://www.suapesquisa.com/biografias/voltaire.htm
https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/jean-jacques-rousseau/
sábado, 12 de maio de 2018
9º Ano - Revolução Mexicana
Revolução Mexicana
A luta dos camponeses no México, de acordo com alguns historiadores, foi o evento mais importante do século XX. Os grupos dos pequenos agricultores foram comandados por diversos líderes comunistas, anarquistas, libertários e populistas, durante todo o processo, que iniciou no ano de 1910 e continua até os dias atuais.
Início da revolução
O México sempre havia sido governado pela elite agrária do país, isto quer dizer que principal governante visava proteger as pessoas de grandes posses. Todos esses privilégios com os mais ricos atenuava ainda mais a vida empobrecida dos pequenos agricultores, situação essa que piorou quando Porfírio Diaz assumiu o governo mexicano no ano de 1876, administrando o país de forma ditatorial por mais de 30 anos.
Apesar do crescimento industrial que o México conseguiu com o governo de Diaz, a desigualdade ficou ainda mais evidenciada e o sentimento de revolta crescia na mesma proporção. O ditador não respeitava nenhum direito da sociedade pobre e sempre realizava eleições forjadas, nas quais ele sempre saía como vencedor.
Foto: Reprodução/ internet
Em 1910 ocorreu mais uma eleição e Francisco Madero se candidatou pela oposição, levantando a bandeira da distribuíção de terras de forma igualitária, além de garantir os direitos dos índios que tiveram seus territórios de origem roubados. Porém, mais uma vez Diaz sai como vitorioso, o que não impediu Madero de alertar a população sobre os direitos dos cidadãos, as fraudes que ocorriam nas eleições e promover uma rebelião que acabou com a saída de Porfírio e a entrada do revolucionário no poder. Esse, por sua vez, virou o governante com a promessa de realizar a reforma agrária sonhada por muitos agricultores de pequeno porte.
Frustração do governo de Francisco Madero
Francisco não conseguiu cumprir com a promessa que garantia os direitos da classe mais empobrecida do México, agravando ainda mais os problemas e a desigualdade da sociedade. Visando tirar Madero do poder, os camponeses, liderados por Emílio Zapata e Pancho Villa, travaram uma revolução que atingiu o objetivo principal. Além de derrubar o governante máximo, também conseguiram tirar sucessor o general Huerta.
Pensando no controle da situação, uma nova eleição foi proposta em 1914. Nela, o latifundiário Carranza, apoiado pelos Estados Unidos, venceu a disputa com a promessa de realizar uma nova constituição.
Constituição de 1917
O líder Carranza conseguiu aprovar a constituição que trouxe uma nova estrutura para a população local. Tendo em vista que as novas leis davam pleno direito ao Estado de expropriar terras, caso fosse para uso e benefício público e os índios também tiveram seus direitos reconhecidos. Além disso, no campo, criou-se o salário mínimo e a mudança na duração da jornada de trabalho, que viria ser de oito horas. Outra passo importante foi a separação do Estado e da igreja, dando um fim nos benefícios que essa última sempre dispôs.
Para acalmar ainda mais esse processo de revoltas, junto com a nova constituição, os Estados Unidos invadiram o México em busca de Emílio Zapata e Pancho Villa, que foram mortos, respectivamente, nos anos de 1919 e 1923.
O surgimento de um novo partido e os rumos da constituição
A unificação das correntes revolucionárias criou, no ano de 1929, o Partido Nacional Revolucionário (PRN). Mais tarde serviu como base para o Partido Revolucionário Institucional (PRI), abandonando os princípios revolucionários de 1910.
Após alguns anos da constituição, camponeses foram perdendo muitas das terras que haviam conquistado. Além disso outros prolemas começaram a surgir, como endividamento, a complexidade de conseguir a produção em larga escala e com preço baixo, dificultando a concorrência com aos produtos agrícolas dos norte-americanos.
Com tudo isso e apesar do México já ter tido uma reforma agrária, a luta dos camponeses mexicanos por terras caminha até os dias atuais, assim como em outros lugres da América Latina, inclusive no Brasil.
Retirado de:
https://www.estudopratico.com.br/revolucao-mexicana/
7º Ano - Monarquias do Ocidente Europeu Medieval.
Introdução à Baixa Idade Média.
A Idade Média corresponde ao período do século V ao século XV. No entanto, para facilitar os estudos sobre essa idade, os historiadores subdividiram a Idade Média em duas partes. Do século V ao século X, compreende a Alta Idade Média - período de invasões, desagregação do Império Romano, formação da sociedade feudal (Feudalismo). A partir do século XI ao século XV, foi denominada de Baixa Idade Média.
A baixa Idade Média é caracterizada pelo fim das invasões bárbaras, em especial, dos normandos, magiares e sarracenos. Neste momento esses povos tendem a estabilizar e aos poucos, surgem as primeiras monarquias medievais. Entre elas, o Sacro Império Romano - Germânico, a França e a Inglaterra.
Como vimos durante o feudalismo, a Igreja Católica ampliou seus poderes e seus limites. Contudo, aos poucos o poder do clero passou por um processo de reestruturação e reforma. Outro aspecto importante desse período é a formação das Cruzadas, movimento político, econômico e religioso que tinha como objetivo resgatar os lugares sagrados (Jerusalém e o Santo Sepulcro) das mãos dos muçulmanos (os infiéis do ponto de vista dos cristãos). Devido as Cruzadas, houve uma dinamização das relações comerciais entre o Ocidente e o Oriente.
A partir do século XI ocorreu o Renascimento Comercial, quando as rotas de comércio do Mediterrâneo se tornaram importantes e lucrativas. Constitui-se na Europa, "um grande mercado consumidor de luxuosos produtos orientais, como seda, tapetes, joias e principalmente especiarias, como cravo, canela, pimenta-do-reino, gengibre, etc." (Toda Matéria, 2017)
No entanto, mesmo com grandes avanços nas áreas econômicas devido ao ascensão do comércio, graças ao Renascimento Comercial e Urbano, um conjunto de fatores acabou levando a Idade Média ao seu fim, esse período ficou conhecido como a Crise do Século XIV.
Sacro Império Romano-Germânico
O Sacro Império Romano-Germânico era uma monarquia de caráter feudal que durou de 800 até 1806 na Europa Central e parte do Norte da Europa. No auge, incluía os atuais territórios pertencentes à Alemanha, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, República Checa e República Eslovaca. Incluía, ainda, a Eslovênia, a porção leste da França, a parte norte da Itália e oeste da Polônia. Constituía uma centenas de condados, ducados, principados e cidades imperiais.
Abrangência de territórios no auge de poder do Sacro Império Romano-Germânico
Carlos Magno e o Império Carolíngio
A criação desse império multilíngue começou em 800, ano da coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III. O ato representou a restauração do Império Romano do Ocidente. Era o início do Império Carolíngio. O conglomerado resultou da dissolução do Império Franco, na sequência do Tratado de Verdun, assinado em 843. O império foi dissolvido em 1806, em decorrência das Guerras Napoleônicas. A essa altura, abrangia os territórios que hoje pertencem à Bélgica, Croácia, Itália, Holanda, França e Polônia.
Política
A unidade política defendida por Carlos Magno era embasada no cristianismo. A dinastia carolíngia perdurou até a morte de Carlos, o Gordo, em 887. Em seu lugar é coroado Otto I, o primeiro Imperador da extensão territorial denominada Sacro Império Romano-Germânico. Otto I era duque da Saxônia, rei da Alemanha e Itália. A coroação, presidida pelo Papa João XII, só ocorreu com a garantia da independência dos estados pontifícios.
Sociedade
O império era uma monarquia eletiva. A coroação do imperador estava subordinada ao Papa e entre os alemães permaneceu, até a dissolução. Era dividido em muitos territórios governados por herdeiros nobres, príncipes-bispos ou cavaleiros. O imperador era eleito por um seleto grupo. Muitas regiões mantinham a hereditariedade do sucessor. Foi assim com a dinastia dos Habsburgos, cuja linha sucessória iniciada em 1452 não foi interrompida.
Características
- Divisão em territórios e principado
- A regência era realizada por príncipes, condes ou cavaleiros imperiais
- Os imperadores consideravam-se continuadores dos imperadores romanos na defesa do governo e apoio à Igreja
- Era semelhante a uma confederação
- Composição étnica diversa
- Diversidade cultural
- Diversidade linguística
- Influência direta do papado
- Poder real sujeito à autoridade divina
- União entre Igreja e Estado
- Modo de produção feudal
- O comércio apresentava um sistema administrativo e judicial
- Arquitetura das cidades focada no militarismo
Caminho da França e sua Monarquia
As principais armas dos soberanos para consolidar o poder central e enfraquecer o dos grandes feudatários eram seu prestígio junto aos camponeses, aos artesãos, aos burgueses e ao clero (interessados numa realeza forte, capaz de defendê-los da arbitrariedade dos grandes senhores) e a estratégica localização dos domínios reais: entre os cursos médios dos rios Sena e Loire, as mais importantes vias de comércio da França central e setentrional.
Isto favoreceu enormemente a aliança real com os comerciantes, além de enriquecer os soberanos, que cobravam impostos pelas mercadorias negociadas. Essa medida, oficializada no reinado de Filipe II Augusto (1180-1223), garantiu à coroa excelente fonte de renda.
Foi esse Capeto, além disso, que enfrentou os Plantagenetas – linhagem dos reis da Inglaterra; lutou contra os filhos de Henrique II, Ricardo Coração de Leão e João Sem Terra – e retomou os feudos ingleses em solo francês: Anjou, Normandia e outros.
Aliado à burguesia, combateu o poder dos nobres. Organizou um exército de mercenários e centralizou a justiça por intermédio de bailios e senescais, funcionários da coroa que aplicavam a justiça em nome do rei. Filipe IV, o Belo (rei em 1285-1314), regulou o direito dos burgueses (1287), garantindo seu apoio e simpatia.
Anexou a Aquitânia, feudo inglês em território francês, e vários feudos do Império Romano-Germânico na França. Taxou os bens do clero e proibiu a remessa de ouro e prata para os Estados Pontifícios, o que provocou sua excomunhão.
Vingou-se fazendo prender o papa Bonifácio VIII (Benedetto Gaetano) e impondo, após sua morte, em 1303, a eleição de Clemente V (Bertrand de Gol, francês); além disso, transferiu a sede do papado de Roma para Avignon, cidade do sul da França. Por quase setenta anos (1309-78), os papas ficaram à mercê dos reis franceses, no chamado Cativeiro da Babilônia.
Depois do caos, a reorganização
A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) interrompeu o processo de fortalecimento da monarquia na França. Os camponeses arruinaram-se e o comércio se desorganizou.
Eclodiram graves rebeliões: em março de 1358, os burgueses, tendo à frente Etienne Marcel, líder dos Estados-Gerais, pretenderam colocar a monarquia sob o controle de um conselho formado por nobres, clérigos e burgueses (os “três Estados”); em maio estourou a Jaqueria, sublevação de camponeses contra a servidão (“Jacques Bonhomme” era o nome dado pelos nobres aos camponeses).
A revolta foi brutalmente esmagada pelos exércitos da nobreza. Esta, atemorizada pela disposição revolucionária dos comerciantes e camponeses, passou a apoiar todas as reivindicações reais, e o poder político tornou-se mais centralizado ainda, reduzindo-se drasticamente as prerrogativas dos senhores feudais.
Guerra das Duas Rosas
A Guerra das Duas Rosas foi uma guerra civil ocorrida na Inglaterra entre os anos de 1455 e 1485. Os conflitos ocorreram pela disputa do trono inglês entre duas importantes famílias nobres britânicas: Lancaster e York.
O nome da guerra é em função dos emblemas que representavam estas duas famílias: Casa de Lancaster (rosa vermelha) e Casa de York (rosa Branca).
Causas
- Rivalidade histórica entre as famílias nobres inglesas: Lancaster e York;- Disputa pelo trono da Inglaterra entre estas duas famílias.
Em 1455, a Inglaterra era governada pelo rei Henrique VI da Casa Lancaster. A derrota na Guerra dos cem Anos (1337 a 1453), a administração fraca e os problemas mentais apresentados por Henrique VI gerou um clima favorável para a disputa pelo trono inglês.
Ricardo, duque de York, se uniu a vários nobres ingleses e exigiu a renúncia de Henrique VI do trono da Inglaterra. Em 1455, Henrique VI organizou um exército para atacar Ricardo e seu grupo. Teve assim início a Guerra das Duas Rosas.
Durante os 30 anos, ocorreram várias batalhas e vitórias de ambos os lados. Milhares de ingleses morreram nos conflitos e a Inglaterra ficou praticamente dividida.
Com a derrota e morte de Ricardo na Batalha de Bosworth (1485), o vencedor Henrique Tudor foi coroado rei da Inglaterra (Henrique VII). O novo rei conseguiu colocar fim ao conflito militar e a disputa política ao se casar com Isabel de York, unindo desta forma as duas famílias.
Consequências
- Centralização política nas mãos do rei da Inglaterra;- Fortalecimento da Dinastia Tudor;
- Formação da Monarquia Nacional na Inglaterra;
- Enfraquecimento do poder político de senhores feudais e nobres ligados às atividades rurais;
- Diminuição da influência inglesa na Europa;
- Aumento da influência dos comerciantes na vida política inglesa.
Retirado de:
https://www.todamateria.com.br/baixa-idade-media/
https://www.todamateria.com.br/sacro-imperio-romano-germanico/
https://www.meusresumos.com/historia/monarquia-francesa/
https://www.suapesquisa.com/historia/guerra_duas_rosas.htm
9º Ano - Revolução Russa
Revolução Russa
Queda da monarquia, Revolução de 1917, Bolcheviques no poder, socialismo, comunismo, Lênin, consolidação da revolução, formação da URSS, economia e administração, resumo
Introdução
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois cerca de 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
Rússia Czarista
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com o governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Faltavam alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar muito a insatisfação popular com o czar.
Greves, manifestações e a queda da monarquia
As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerensky (menchevique) como governo provisório.
A Revolução Russa de outubro de 1917
Com Kerensky no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores. Muitos integrantes da monarquia, além de seus simpatizantes e opositores ao nascente regime socialista, foram perseguidos e condenados à morte pelos revolucionários.
Após a revolução, foi implantada a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP (Nova Política Econômica). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria.
Após a revolução, a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS. Milhares de opositores foram perseguidos, presos e assassinados pelo governo bolchevique.
O regime totalitário soviético atuou até mesmo no campo da fé. O Estado Soviético agiu para enfraquecer o cristianismo e outras religiões, incentivando o ateísmo (nas escolas, meios de comunicação, locais de trabalho, etc.) e proibindo as religiões. O pensamento de Marx de que "a religião é o ópio do povo" foi seguido à risca pelo governo socialista soviético. Triste situação que perdurou durante toda a história da União Soviética, ou seja, de 1922 a 1991.
Os líderes da União Soviética durante o regime socialista:
- Vladimir Lenin (8 de novembro de 1917 a 21 de janeiro de 1924) .
- Josef Stalin (3 de abril de 1922 a 5 de março de 1953).
- Nikita Khrushchov (7 de setembro de 1953 a 14 de outubro de 1964).
- Leonid Brejnev (14 de outubro de 1964 a 10 de novembro de 1982).
- Iúri Andopov (12 de novembro de 1982 a 9 de fevereiro de 1984).
- Konstantin Chernenko (13 de fevereiro de 1984 a 10 de março de 1985).
- Mikhail Gorbachev (11 de março de 1985 a 24 de agosto de 1991).
Texto Retirado de: https://www.suapesquisa.com/russa/
6º Ano - Oriente Antigo: Mesopotâmia "Terra entre rios"
Mesopotâmia: Terra entre rios.
Encravada entre desertos, a Mesopotâmia foi uma região de terras férteis graças às enchentes dos rios Tigre e Eufrates. Na época de cheia, esses rios transbordam, deixando uma camada de lodo que aduba as terras.
De origem grega, a palavra mesopotâmia quer dizer "terra entre rios". O nome faz referência às terras situadas às margens dos rios Tigre e Eufrates. Esses rios nascem em regiões montanhosas do território turco e correm para o sul, atravessando áreas desérticas, até desaguar no Golfo Pérsico.
Por que é tão importante estudar a Mesopotâmia?
Muitos historiadores consideravam a Mesopotâmia o "berço da civilização". Os povos que habitavam essa região inventaram a roda, organizaram as primeiras cidades, criaram uma das mais antigas formas de escrita e o mais antigo conjunto de leis conhecido, além de terem sido pioneiros nos estudos da astronomia.
A importância da Religião.
Os povos mesopotâmicos eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses. A vida na Mesopotâmia foi muito influenciada pela religião, tanto o dia-a-dia das pessoas quanto o desenvolvimento das ciências e das artes.
Eles acreditavam que os deuses moravam no céu, e que de lá decidiam os nascimentos e as mortes, se choveria ou não, quem venceria uma guerra... Enfim, comandavam tudo que aconteciam no mundo.
Para ficar mais perto do céu, a casa dos deuses, os mesopotâmicos ergueram templos altos e majestosos, chamados de zigurates.
Na parte superior da construção, os sacerdotes praticavam os rituais sagrados e dali observavam o céu.
Nas outras partes do zigurates havia celeiros, áreas para tratamento de doentes, oficinas de artesãos, etc.
Diversos povos dominaram a Mesopotâmia
Cercada por montanhas e desertos, a faixa de terras férteis da Mesopotâmia foi disputada e dominada por diferentes povos ao longo do tempo.
Alguns desses povos se organizaram em reinos e grandes impérios, como os sumérios, os amoritas, os assírios e outros, mas nenhum deles se estabeleceu por um longo período na região mesopotâmica. A conquista persa, em 539 a. C., encerrou a era dos grandes impérios mesopotâmicos.
Os sumérios
Os sumérios foram os primeiros povos a se estabelecer na Mesopotâmia.
Nessa região, a ação dos rios Tigre e Eufrates ao longo dos séculos deixara o solo ideal para a agricultura, o que explica que algumas das cidades mais antigas do mundo tenham sido erguidas ali.
Com o crescimento da população e a diversificação das atividades, surgiram novos ofícios – como de comerciante, cesteiro, pastor, marceneiro, etc. Essas atividades eram administradas por funcionários a serviço do governante. Esses funcionários cuidavam da contabilidade, ou seja, do controle das operações comerciais e dos tributos.
Eles criaram formas de notação que, por volta de 4000 a.C., resultaram na invenção da chamada escrita cuneiforme.
A partir do ano 3000 a.C., diversas cidades foram constituídas no sul da Mesopotâmia, entre elas Eridu, Ur, Nippur e Uruk.
Todas eram pequenos Estados autônomos governados pelo patesi, líder político, religioso e militar, uma espécie de rei.
Além de terem inventado a escrita cuneiforme, os sumérios foram responsáveis por importantes conquistas da humanidade, como a invenção do arado de cobre, o uso da força animal na agricultura e a construção de diques e canais para levar água a regiões distantes dos rios.
Eles estabeleceram também a divisão do ano em 12 meses, da hora em 60 minutos e do círculo em 360 graus; criaram o mais antigo sistema numérico da História, com base em 60 símbolos, e um calendário formado por meses lunares de 28 dias, que lhes permitia prever com bastante exatidão o melhor momento de semear e de colher. Atribui-se a eles, ainda, a invenção do vidro e da roda.
Os Acádios
Enquanto os sumérios dominavam o sul, a região central da Mesopotâmia era ocupada por povos de origem semita, como assírios e acadianos. A partir de 2350 a.C., o rei da cidade de Acad, Sargão, unificou sob seu governo não só as cidades do centro, mas também as do sul. Nascia, assim, o Primeiro Império Mesopotâmico. Por volta de 2100 a.C., enfraquecido por revoltas internas, esse império foi destruído por povos inimigos.
Os amoritas ou babilônicos
Com o declínio do império fundado por Sargão, destacou-se na Mesopotâmia a cidade da Babilônia, habitada pelos amoritas, povo originário do deserto da Arábia.
A expansão da cidade teve início por volta de 1800 a.C. Entre 1792 e 1750 a.C., um dos reis babilônicos, Hamurabi, unificou toda a região.
Dessa unificação surgiu o Primeiro Império Babilônico (1800-1600 a.C.), cujos domínios iam da Assíria, no norte, à Caldeia, no sul. Hamurabi passou a nomear governadores, unificou a língua e a religião e determinou que os vários mitos populares fossem fundidos em um único poema – a Epopeia de Marduk –, que passou a ser lido em todas as festas do reino.
Além disso, reuniu as diversas leis e sentenças pronunciadas no império e unificou-as no Código de Hamurabi (Lei de Talião, "olho por olho e dente por dente"), um dos mais antigos corpos de leis de todos os tempos.
Os assírios
Os assírios foram o primeiro povo a constituir um exército disciplinado. Seu império chegou ao fim em 612 a.C., quando os babilônicos destruíram Nínive, sua capital.
Principais imperadores: Assurnasirpal II, Salmanasar III, Senaqueribe, Assurbanipal.
Domínio baseado numa extrema violência em relação aos inimigos que não se submetiam - e verdadeira ferocidade para com aqueles que se rebelavam.
Os Caldeus ou Neoabilônicos
Com o fim do Império Assírio, os babilônicos recuperaram o poder na Mesopotâmia. Esse período ficou conhecido como Segundo Império Babilônico (612-539 a.C.). Um de seus reis, Nabucodonosor (604-562 a.C.), expandiu as fronteiras da Mesopotâmia e conquistou Jerusalém. Após sua morte, o Império Babilônico entrou em decadência, até que, em 539 a.C., foi conquistado pelos persas.
Aliança entre caldeus e medos destrói o Império Assírio; os aliados dividem entre si os territórios do norte e do sul desse império - coube aos caldeus a porção do sul, com capital na Babilônia, cujo palácio foi então embelezado com os famosos Jardins Suspensos.
Principais imperadores: Nabopolassar, Nabucodonosor.
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